Não podemos generalizar, mas não são todos os que levam as coisas a sério no Karatê, muitos são adeptos de levar tudo na “brincadeira”, eles “estão” professores ou atletas, mas não o “são”, o que para mim, demonstra um sério descaso com as coisas, ou no mínimo uma imaturidade persistente.
Como mudar essa mentalidade? Acho que temos que começar por nós.
Não sei se sou utópico por querer levar as coisas a sério, mas poucos são os que ao prestar um serviço, fazem isso de maneira muito profissional, levando a sério mesmo, considerando isso uma obrigação ou um dever.
Lembre-se: “Quem não dá assistência, abre concorrência.” Antigamente, quando alguém não gostava de alguma coisa, simplesmente interrompia sua atividade. Hoje, vai correndo procurar outra academia ou agremiação.
Atualmente, quando uma criança é colocada no Karatê por seus pais, estes lhe compram um uniforme branquinho e bonitinho e dizem que isso é a coisa mais importante do mundo, que ela deve praticar com seriedade, etc., mas depois, quando essa criança cresce, para alguns pais isso já não é tão importante assim, agora eles pensam que as coisas mudaram e os objetivos nas vidas de seus filhos também devem mudar. Isso quando não deixam, de forma mais sutil, que os planos iniciais de seus filhos definhem e morram por si mesmos, propositalmente, sem nenhum incentivo de continuidade de sua parte.
Acho que essa mentalidade deixa os adolescentes confusos e faz com que achem que nem tudo é o que parece ou, nem tudo é tão importante quanto parece inicialmente.
O que precisamos nos conscientizar é que todos devemos ter uma visão séria, comprometimento com aquilo que norteia nossas ações, desenvolver um engajamento e uma coragem persistente, pois sem isto as coisas acabarão por desaparer mesmo.
Há muito tempo li um livro, que não lembro o autor, nem a editora; mas o título me parece que era “A outra face da glória”, o qual se referia a campanha dos pracinhas na Itália, através de uma visão de um jornalista americano, que demonstra bem o tipo da mentalidade do brasileiro.
Há um trecho em que o jornalista comenta que, ficava espantado ao ver que, antes de uma missão perigosa, mesmo diante da possibilidade de morte, alguns ainda tinham disposição para fazer piadinhas e brincadeiras da situação. É lógico que no livro também há inúmeros depoimentos de austeros e disciplinadíssimos oficiais europeus e norte-americanos elogiando a coragem e a dedicação dos soldados brasileiros, mas se dependessem dos brincalhões, certamente as coisas haveriam de ser diferentes.
Sabemos que, neste país, quem se dedica exclusivamente ao Karatê está destinado a uma vida austera e de sacrifícios para poder sobreviver.
O prof.Roberto Sant Ana, relata apropriadamente em seu blog em “Um assunto seríssimo sobre dojos...”, a mentalidade de quem não leva a sério um profissional de karatê.
Como mudar essa mentalidade? Acho que temos que começar por nós.
Não sei se sou utópico por querer levar as coisas a sério, mas poucos são os que ao prestar um serviço, fazem isso de maneira muito profissional, levando a sério mesmo, considerando isso uma obrigação ou um dever.
Lembre-se: “Quem não dá assistência, abre concorrência.” Antigamente, quando alguém não gostava de alguma coisa, simplesmente interrompia sua atividade. Hoje, vai correndo procurar outra academia ou agremiação.
Atualmente, quando uma criança é colocada no Karatê por seus pais, estes lhe compram um uniforme branquinho e bonitinho e dizem que isso é a coisa mais importante do mundo, que ela deve praticar com seriedade, etc., mas depois, quando essa criança cresce, para alguns pais isso já não é tão importante assim, agora eles pensam que as coisas mudaram e os objetivos nas vidas de seus filhos também devem mudar. Isso quando não deixam, de forma mais sutil, que os planos iniciais de seus filhos definhem e morram por si mesmos, propositalmente, sem nenhum incentivo de continuidade de sua parte.
Acho que essa mentalidade deixa os adolescentes confusos e faz com que achem que nem tudo é o que parece ou, nem tudo é tão importante quanto parece inicialmente.
O que precisamos nos conscientizar é que todos devemos ter uma visão séria, comprometimento com aquilo que norteia nossas ações, desenvolver um engajamento e uma coragem persistente, pois sem isto as coisas acabarão por desaparer mesmo.
Há muito tempo li um livro, que não lembro o autor, nem a editora; mas o título me parece que era “A outra face da glória”, o qual se referia a campanha dos pracinhas na Itália, através de uma visão de um jornalista americano, que demonstra bem o tipo da mentalidade do brasileiro.
Há um trecho em que o jornalista comenta que, ficava espantado ao ver que, antes de uma missão perigosa, mesmo diante da possibilidade de morte, alguns ainda tinham disposição para fazer piadinhas e brincadeiras da situação. É lógico que no livro também há inúmeros depoimentos de austeros e disciplinadíssimos oficiais europeus e norte-americanos elogiando a coragem e a dedicação dos soldados brasileiros, mas se dependessem dos brincalhões, certamente as coisas haveriam de ser diferentes.
Sabemos que, neste país, quem se dedica exclusivamente ao Karatê está destinado a uma vida austera e de sacrifícios para poder sobreviver.
O prof.Roberto Sant Ana, relata apropriadamente em seu blog em “Um assunto seríssimo sobre dojos...”, a mentalidade de quem não leva a sério um profissional de karatê.
(http://wwwkenshuseikarate.blogspot.com/).
Talvez para alguns, a brincadeira ou a busca pelo relaxamento em uma situação séria seja um tipo de fuga, mas não para mim.
Talvez para alguns, a brincadeira ou a busca pelo relaxamento em uma situação séria seja um tipo de fuga, mas não para mim.
Acho pior ainda quando algumas pessoas nos cobram a seriedade e o profissionalismo mas não nos tratam como profissionais que somos.
Por exigir seriedade profissional não significa que eu tenha perdido o gosto pela vida e não queira me divertir, apenas penso que para tudo há hora e lugar.
Por exigir seriedade profissional não significa que eu tenha perdido o gosto pela vida e não queira me divertir, apenas penso que para tudo há hora e lugar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário