Escola de meditação budista fundada na China, no século IV, pelo indiano Bodhidarma, que a chamou de Chàn (concentração), em japonês “Zen”. Baseia-se na prática da meditação sem objeto (mushutoku), insistindo nos exercícios de postura (Izazen Shikantaza) e de respiração (Hara), partindo do princípio de que o corpo é dotado de uma intuição e de uma sabedoria própria que devem nortear o indivíduo em sua vida cotidiana.
A META DO ZEN
A META DO ZEN
Se você persegue um fim, você se escraviza. A meta do Zen é libertar o indivíduo da cólera, da ilusão e da paixão enganosa, desenvolver um comportamento pacífico sem ser humilde, porque quem tem a mente vazia de pensamentos voltados para o próprio eu, não corre o risco de perder o rumo.
O Zen nos ensina que, enquanto estivermos fazendo algo, devemos fazê-lo plenamente, porque a prática do Zen nos dá liberdade de gastar tempo conforme nossa decisão, que não deve ser ditada por convenções sociais. Assim ficamos em harmonia com nós mesmos e com o que estamos fazendo – isso é Zen.
O ZEN NAS ARTES MARCIAIS
O Karatê, o Judô, as Artes Marciais, em verdade não passam de manifestações do Zen.
O Zen diz que, se dois homens lutam e um é mestre Zen e o outro não, o primeiro sempre irá vencer, porque ele deixa o inconsciente lutar por ele. O inconsciente dele sempre sabe onde o outro irá lançar o golpe porque o seu inconsciente é o mesmo do outro.
Se você estuda Karatê achando que isso o ajudará, trata-se de uma prática egocêntrica. Se você continuar a praticar desse modo, nunca ficará satisfeito porque o desejo é infinito.
O lutador praticante do Zen é paciente e observador, controla a sua paciência e organiza sua serenidade e, quando vislumbra uma oportunidade, explode.
A mente deve estar sempre no estado de fluidez, pois quando ela pára em alguma parte, significa que o fluxo se interrompeu: é justamente essa interrupção que prejudica o bem-estar da mente. No caso do esgrimista, ela significa a morte.
Visto pelo Zen, o Karatê não é um jogo. Não é um esporte. Nem mesmo um sistema de autodefesa. O Karatê é um exercício metade físico, metade espiritual. O praticante tem que de dedicar anos de exercícios e meditação e, só chega a serenidade quando há uma entrega total àquilo que ele está fazendo, na certeza de que faz tudo aquilo de que é capaz.
A PRÁTICA DO ZA-ZEN
(Meditação sentada)
Quando você fizer Za-Zen, faça apenas Za-Zen. Não há nenhuma idéia específica pela qual se possa definir o Za-Zen. Se você definir o seu Za-Zen ele se torna uma coisa específica e portanto, não é o Za-Zen real. “Um pinheiro precisa estar vivo como um pinheiro. Isso é tudo o que ele tem de fazer”. Se buscamos algo mais, já não há serenidade.
Se você começa a praticar o Za-Zen, muito naturalmente os pensamentos surgem; mas quando os pensamentos vêm você brinca com eles e deixa que se vão. Enquanto você estiver vivo, o pensamento surgirá constantemente, mas não se ocupe com ele, nem lute contra ele. Tudo o que você precisa fazer é sentar-se em paz e harmonia a cada instante. Então não resta nenhum espaço para pensar.
No Za-Zen, a postura e muito importante. É por isso que sentamos na postura do lótus. Se você usa essa postura, seu centro de gravidade está bem no meio do triângulo formado pelos seus joelhos e pelas suas nádegas. A postura também lhe dá uma chance de criar energia. Senão mais cedo ou mais tarde sua energia se dispersará. Apenas descanse não se preocupe com o pensamento.
O Za-Zen não deixa nenhum resíduo; nós – Za-Zen, bom ou ruim – apenas sente-se. Esse é o melhor caminho. Esteja presente, apenas mostre sua vida. A toda hora. “Eis-me aqui!” e isso é tudo. Apenas pratique. Não pense mais no fim.
Bibliografia:
Zen: Serenidade e Saúde – Giovani Vittori – Ediouro
Introdução ao Zen-Budismo – D. T. Suzuki – Pensamento
O Zen nas Artes Marciais – Joe Hyams – Pensamento
As Pedras do Zen – Antonio Carlos Rocha – Ediouro
Retornando ao Silêncio – Dainin Katagiri – Círculo do Livro
O Zen nos ensina que, enquanto estivermos fazendo algo, devemos fazê-lo plenamente, porque a prática do Zen nos dá liberdade de gastar tempo conforme nossa decisão, que não deve ser ditada por convenções sociais. Assim ficamos em harmonia com nós mesmos e com o que estamos fazendo – isso é Zen.
O ZEN NAS ARTES MARCIAIS
O Karatê, o Judô, as Artes Marciais, em verdade não passam de manifestações do Zen.
O Zen diz que, se dois homens lutam e um é mestre Zen e o outro não, o primeiro sempre irá vencer, porque ele deixa o inconsciente lutar por ele. O inconsciente dele sempre sabe onde o outro irá lançar o golpe porque o seu inconsciente é o mesmo do outro.
Se você estuda Karatê achando que isso o ajudará, trata-se de uma prática egocêntrica. Se você continuar a praticar desse modo, nunca ficará satisfeito porque o desejo é infinito.
O lutador praticante do Zen é paciente e observador, controla a sua paciência e organiza sua serenidade e, quando vislumbra uma oportunidade, explode.
A mente deve estar sempre no estado de fluidez, pois quando ela pára em alguma parte, significa que o fluxo se interrompeu: é justamente essa interrupção que prejudica o bem-estar da mente. No caso do esgrimista, ela significa a morte.
Visto pelo Zen, o Karatê não é um jogo. Não é um esporte. Nem mesmo um sistema de autodefesa. O Karatê é um exercício metade físico, metade espiritual. O praticante tem que de dedicar anos de exercícios e meditação e, só chega a serenidade quando há uma entrega total àquilo que ele está fazendo, na certeza de que faz tudo aquilo de que é capaz.
A PRÁTICA DO ZA-ZEN
(Meditação sentada)
Quando você fizer Za-Zen, faça apenas Za-Zen. Não há nenhuma idéia específica pela qual se possa definir o Za-Zen. Se você definir o seu Za-Zen ele se torna uma coisa específica e portanto, não é o Za-Zen real. “Um pinheiro precisa estar vivo como um pinheiro. Isso é tudo o que ele tem de fazer”. Se buscamos algo mais, já não há serenidade.
Se você começa a praticar o Za-Zen, muito naturalmente os pensamentos surgem; mas quando os pensamentos vêm você brinca com eles e deixa que se vão. Enquanto você estiver vivo, o pensamento surgirá constantemente, mas não se ocupe com ele, nem lute contra ele. Tudo o que você precisa fazer é sentar-se em paz e harmonia a cada instante. Então não resta nenhum espaço para pensar.
No Za-Zen, a postura e muito importante. É por isso que sentamos na postura do lótus. Se você usa essa postura, seu centro de gravidade está bem no meio do triângulo formado pelos seus joelhos e pelas suas nádegas. A postura também lhe dá uma chance de criar energia. Senão mais cedo ou mais tarde sua energia se dispersará. Apenas descanse não se preocupe com o pensamento.
O Za-Zen não deixa nenhum resíduo; nós – Za-Zen, bom ou ruim – apenas sente-se. Esse é o melhor caminho. Esteja presente, apenas mostre sua vida. A toda hora. “Eis-me aqui!” e isso é tudo. Apenas pratique. Não pense mais no fim.
Bibliografia:
Zen: Serenidade e Saúde – Giovani Vittori – Ediouro
Introdução ao Zen-Budismo – D. T. Suzuki – Pensamento
O Zen nas Artes Marciais – Joe Hyams – Pensamento
As Pedras do Zen – Antonio Carlos Rocha – Ediouro
Retornando ao Silêncio – Dainin Katagiri – Círculo do Livro
Nenhum comentário:
Postar um comentário