O termo “Kiai” em japonês significa “reunir a energia”.
“KI” = Energia.
“AI” = Harmonia/Unir.
É uma característica indispensável do karatê.
O Kiai não faz sentido se for um simples grito. Na natureza, os animais reproduzem sons para chamar a atenção de outros animais, ou como meio de demonstrar superioridade.
O Kiai nem sempre é sonoro; ele traduz-se numa explosão de energia (Ki ou Chi) que significa energia, ai é harmonia.
Esse grito obtém-se pela contração rápida do diafragma, à qual sucede a emissão de um som seco. Não se trata, portanto, de um simples grito – o som vem do abdome e não da garganta. Fazer o KIAI em repouso é impraticável (o KI ou CHI em Chinês só existe com o movimento), assim a harmonia terá origem no movimento em qualquer técnica, criando uma espécie de turbilhão de energia - KI - harmonizando-a -AI e explodindo com um bom Kime.
No caso do Karatê o Kiai pode aumentar a força e a vitalidade física, quando aplicado juntamente com uma boa respiração, estrutura corporal e concentração. Um Kiai bem aplicado terá grandes efeitos sobre o treino.
O Kiai serve a três propósitos principais.
1º - Demonstrar disposição de combate. Ajuda a pôr o Karateka no estado psicológico ideal para o combate. Além disso, é valorizado ao nível da competição. Ou seja, mostra a todos, incluindo ao próprio emitente do kiai, a convicção nas ações que desempenha.
2º - Intimidar o oponente. Busca-se criar um efeito psicológico sobre o adversário e aumentar a coragem e determinação de quem executa a ação. Isso provoca hesitações no adversário que propiciam “aberturas” para atacar. Por curiosidade, verifica-se que existia uma arte marcial o “Kiai-Jutsu” que se baseava essencialmente na utilização do Kiai como forma de atordoar os oponentes.
3º - Contrair os músculos do tronco. Aumenta a potência dos golpes e também a resistência aos danos infringidos pelo oponente.
Como em tudo na vida, existem bons “kiais” e maus “kiais”.
O Kiai é geralmente definido como um estranho poder adquirido por algumas pessoas envolvidas por forças místicas inexplicáveis. Contam-se histórias de homens que tinham o poder de paralisar ou mesmo matar pequenos animais com um grito de Kiai ou parar um adversário apenas com o seu Kiai.
O kiai é adquirido aos poucos, conforme vamos crescendo em experiência. No começo emitimos um kiai gritando, mas quando vamos amadurecendo no karate, já exteriorizamos o kiai, vindo das profundezas do nosso ser, libertando assim a nossa energia.
O Kiai é uma técnica como um soco ou chute, mas não é tão físico. Na verdade o Kiai é o uso consciente de uma técnica que todos nós já usamos inconscientemente. Por exemplo, você contrai o abdome quando está levantando algum peso e emite um grunhido, é uma forma rudimentar de Kiai.
Treinando o Kiai você vai aprendendo a usar de modo mais eficiente seu potencial de energia vital, que é o “Ki”.
Principalmente há uma preparação para a ação que é física e mental e então uma concentração de poder que é física e mental.
As duas fases do Kiai são o retesamente e o impulso.
A fase de retesamento consiste na contração dos músculos abdominais e inspiração, assim como o cérebro é o centro das atividades mentais o abdome é o centro das atividades físicas.
A contração dos músculos abdominais prepara o corpo para um surto de energia. A inspiração profunda enriquece a corrente sanguínea do oxigênio, indispensável para o organismo que vai depender dessa energia adicional.
A segunda fase é o impulso, nesta fase a ação essencial é levada a termo (a ação de levantar, atirar, empurrar ou desferir o golpe), enquanto o ar é expirado bruscamente. A expiração pode ser acompanhada por um grito, o Kiai, que tem um som monossilábico mais ou menos assim: “hai”, “eei”, “hum”, “iahh” “aai”, etc.
O Kiai deve ser curto e tão alto quanto possível, porém não deve ser confundido com um simples grito. Um Kiai bem executado não fará sua garganta sentir-se áspera como um grito faz.
O som produz dois efeitos psicológicos, assusta e desconcerta o adversário e aumenta nossa coragem. Qualquer som pode ser usado como Kiai, algumas vezes o som “Ki” é usado durante a preparação para o golpe e o som “ai” durante a execução.
Quando feito corretamente, o Kiai limpa o ar dos pulmões. Também por tirar o ar dos pulmões faz de você um obstáculo mais forte e denso, assim se você for acertado depois do Kiai será mais difícil ser tão machucado.
O Kiai deve assustar seu oponente. Mesmo uma simples pausa ou um piscar de olhos do seu oponente podem abrir uma brecha para você. Use o Kiai para ajudar a abrir esta entrada. O Kiai deve “mexer” com você mesmo, liberar a sua adrenalina antes da luta e dar-lhe coragem e força.
Com o treinamento do Kiai é possível concentrar a energia onde ela é mais necessária, ao invés de espalhá-la pelo corpo. Isto envolve concentração física e mental que canaliza a energia para regiões definidas do corpo. A princípio você pode não é capaz de conseguir isso, mas com o passar do tempo, sua capacidade de concentração aumentará cada vez mais.
“KI” = Energia.
“AI” = Harmonia/Unir.
É uma característica indispensável do karatê.
O Kiai não faz sentido se for um simples grito. Na natureza, os animais reproduzem sons para chamar a atenção de outros animais, ou como meio de demonstrar superioridade.
O Kiai nem sempre é sonoro; ele traduz-se numa explosão de energia (Ki ou Chi) que significa energia, ai é harmonia.
Esse grito obtém-se pela contração rápida do diafragma, à qual sucede a emissão de um som seco. Não se trata, portanto, de um simples grito – o som vem do abdome e não da garganta. Fazer o KIAI em repouso é impraticável (o KI ou CHI em Chinês só existe com o movimento), assim a harmonia terá origem no movimento em qualquer técnica, criando uma espécie de turbilhão de energia - KI - harmonizando-a -AI e explodindo com um bom Kime.
No caso do Karatê o Kiai pode aumentar a força e a vitalidade física, quando aplicado juntamente com uma boa respiração, estrutura corporal e concentração. Um Kiai bem aplicado terá grandes efeitos sobre o treino.
O Kiai serve a três propósitos principais.
1º - Demonstrar disposição de combate. Ajuda a pôr o Karateka no estado psicológico ideal para o combate. Além disso, é valorizado ao nível da competição. Ou seja, mostra a todos, incluindo ao próprio emitente do kiai, a convicção nas ações que desempenha.
2º - Intimidar o oponente. Busca-se criar um efeito psicológico sobre o adversário e aumentar a coragem e determinação de quem executa a ação. Isso provoca hesitações no adversário que propiciam “aberturas” para atacar. Por curiosidade, verifica-se que existia uma arte marcial o “Kiai-Jutsu” que se baseava essencialmente na utilização do Kiai como forma de atordoar os oponentes.
3º - Contrair os músculos do tronco. Aumenta a potência dos golpes e também a resistência aos danos infringidos pelo oponente.
Como em tudo na vida, existem bons “kiais” e maus “kiais”.
O Kiai é geralmente definido como um estranho poder adquirido por algumas pessoas envolvidas por forças místicas inexplicáveis. Contam-se histórias de homens que tinham o poder de paralisar ou mesmo matar pequenos animais com um grito de Kiai ou parar um adversário apenas com o seu Kiai.
O kiai é adquirido aos poucos, conforme vamos crescendo em experiência. No começo emitimos um kiai gritando, mas quando vamos amadurecendo no karate, já exteriorizamos o kiai, vindo das profundezas do nosso ser, libertando assim a nossa energia.
O Kiai é uma técnica como um soco ou chute, mas não é tão físico. Na verdade o Kiai é o uso consciente de uma técnica que todos nós já usamos inconscientemente. Por exemplo, você contrai o abdome quando está levantando algum peso e emite um grunhido, é uma forma rudimentar de Kiai.
Treinando o Kiai você vai aprendendo a usar de modo mais eficiente seu potencial de energia vital, que é o “Ki”.
Principalmente há uma preparação para a ação que é física e mental e então uma concentração de poder que é física e mental.
As duas fases do Kiai são o retesamente e o impulso.
A fase de retesamento consiste na contração dos músculos abdominais e inspiração, assim como o cérebro é o centro das atividades mentais o abdome é o centro das atividades físicas.
A contração dos músculos abdominais prepara o corpo para um surto de energia. A inspiração profunda enriquece a corrente sanguínea do oxigênio, indispensável para o organismo que vai depender dessa energia adicional.
A segunda fase é o impulso, nesta fase a ação essencial é levada a termo (a ação de levantar, atirar, empurrar ou desferir o golpe), enquanto o ar é expirado bruscamente. A expiração pode ser acompanhada por um grito, o Kiai, que tem um som monossilábico mais ou menos assim: “hai”, “eei”, “hum”, “iahh” “aai”, etc.
O Kiai deve ser curto e tão alto quanto possível, porém não deve ser confundido com um simples grito. Um Kiai bem executado não fará sua garganta sentir-se áspera como um grito faz.
O som produz dois efeitos psicológicos, assusta e desconcerta o adversário e aumenta nossa coragem. Qualquer som pode ser usado como Kiai, algumas vezes o som “Ki” é usado durante a preparação para o golpe e o som “ai” durante a execução.
Quando feito corretamente, o Kiai limpa o ar dos pulmões. Também por tirar o ar dos pulmões faz de você um obstáculo mais forte e denso, assim se você for acertado depois do Kiai será mais difícil ser tão machucado.
O Kiai deve assustar seu oponente. Mesmo uma simples pausa ou um piscar de olhos do seu oponente podem abrir uma brecha para você. Use o Kiai para ajudar a abrir esta entrada. O Kiai deve “mexer” com você mesmo, liberar a sua adrenalina antes da luta e dar-lhe coragem e força.
Com o treinamento do Kiai é possível concentrar a energia onde ela é mais necessária, ao invés de espalhá-la pelo corpo. Isto envolve concentração física e mental que canaliza a energia para regiões definidas do corpo. A princípio você pode não é capaz de conseguir isso, mas com o passar do tempo, sua capacidade de concentração aumentará cada vez mais.
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