(História contada ao Prof. Estivales)
Desde pequeno eu treinava Karatê apaixonadamente, tinha várias medalhas de competições, já estava na faixa marrom e sonhava ser um faixa preta.
Estava com 18 anos de idade e então achei que havia chegado a hora.
Eu queria fazer meu exame para faixa preta e então resolvi pedir permissão ao meu Sensei para realizar exame para Shodan.
Meio relutante, porque talvez me achasse um tanto imaturo, diante da minha animada insistência, ele concedeu-me permissão.
Então me apresentei diante da Banca Examinadora da Federação.
Aquele exame, para mim, se revestia da maior importância na vida e era como se ela mesma estivesse em jogo naquele momento.
O Exame começou e coloquei toda minha e energia em cada movimento, mas talvez devido ao meu nervosismo e ansiedade, acabei exagerando em diversos movimentos do Kihon e do Kata e machucando um companheiro no Kumite.
De volta para casa, ainda incrédulo e esbravejando pela reprovação tomei a decisão de abandonar o Karatê.
Eu havia apresentado o melhor de mim. Tinha empregado o meu Kime mais forte e estava com remorso de não haver correspondido à confiança que meu Sensei depositara em mim.
Doze anos mais tarde, já sendo pai de um garotinho de 7 anos, que também coloquei no Karatê, reconheci no exame do meu filho, o Sensei que foi o presidente daquela Banca Examinadora que me havia reprovado.
Após o primeiro exame de faixa do meu filho, que foi aprovado, aproximei-me daquele Sensei e lhe falei o que acontecera comigo e com meu Karatê, anos atrás, por ter sido reprovado e não ter conseguido aceitar isso.
"Acho que aquilo foi uma injustiça! Eu dedicava toda minha vida ao Karatê nunca havia sido reprovado, era um excelente atleta, diversas vezes campeão! Todos diziam que eu tinha capacidade. Meu professor confiou em mim!
Fiz um exame excelente com muito Kime... Eu hoje poderia ser um faixa preta se não fosse a rigidez com que os senhores daquela Banca me avaliaram!
Com calma e compreensão o velho Sensei me respondeu: "Perdoe-me, mas você nunca será um faixa preta de verdade, enquanto não for capaz de suportar um não da opinião de algumas pessoas e abandonar a luta na primeira derrota, sem persistir no seu objetivo."
...Na semana seguinte comprei um Karategi novo e estava colocado na última fila do Dojô, junto com meu filho.
Anônimo
Desde pequeno eu treinava Karatê apaixonadamente, tinha várias medalhas de competições, já estava na faixa marrom e sonhava ser um faixa preta.
Estava com 18 anos de idade e então achei que havia chegado a hora.
Eu queria fazer meu exame para faixa preta e então resolvi pedir permissão ao meu Sensei para realizar exame para Shodan.
Meio relutante, porque talvez me achasse um tanto imaturo, diante da minha animada insistência, ele concedeu-me permissão.
Então me apresentei diante da Banca Examinadora da Federação.
Aquele exame, para mim, se revestia da maior importância na vida e era como se ela mesma estivesse em jogo naquele momento.
O Exame começou e coloquei toda minha e energia em cada movimento, mas talvez devido ao meu nervosismo e ansiedade, acabei exagerando em diversos movimentos do Kihon e do Kata e machucando um companheiro no Kumite.
De volta para casa, ainda incrédulo e esbravejando pela reprovação tomei a decisão de abandonar o Karatê.
Eu havia apresentado o melhor de mim. Tinha empregado o meu Kime mais forte e estava com remorso de não haver correspondido à confiança que meu Sensei depositara em mim.
Doze anos mais tarde, já sendo pai de um garotinho de 7 anos, que também coloquei no Karatê, reconheci no exame do meu filho, o Sensei que foi o presidente daquela Banca Examinadora que me havia reprovado.
Após o primeiro exame de faixa do meu filho, que foi aprovado, aproximei-me daquele Sensei e lhe falei o que acontecera comigo e com meu Karatê, anos atrás, por ter sido reprovado e não ter conseguido aceitar isso.
"Acho que aquilo foi uma injustiça! Eu dedicava toda minha vida ao Karatê nunca havia sido reprovado, era um excelente atleta, diversas vezes campeão! Todos diziam que eu tinha capacidade. Meu professor confiou em mim!
Fiz um exame excelente com muito Kime... Eu hoje poderia ser um faixa preta se não fosse a rigidez com que os senhores daquela Banca me avaliaram!
Com calma e compreensão o velho Sensei me respondeu: "Perdoe-me, mas você nunca será um faixa preta de verdade, enquanto não for capaz de suportar um não da opinião de algumas pessoas e abandonar a luta na primeira derrota, sem persistir no seu objetivo."
...Na semana seguinte comprei um Karategi novo e estava colocado na última fila do Dojô, junto com meu filho.
Anônimo
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